Cotijuba passou a ser integrada a cidade de Belém em 1784, devido a comercialização de arroz, este era cultivado no Engenho Fazendinha. Com a desativação do engenho, várias famílias que sobreviviam do extrativismo passaram habitar a ilha.
Com a urbanização chegando, Belém passou a ter altos índices de criminalidade infanto- juvenil devido a crise econômica por conta do declínio da Belle Époque. Após a crise, foi inaugurado na ilha o Educandário Nogueira de Faria, construído para abrigar os menores infratores da época. Além dos jovens que cometiam crimes, o presídio abrigou vários políticos presos durante a ditadura militar. Após ser extinto, a ilha foi transformada em ilha presídio, abrigando condenados, presos políticos, adultos e menores, foi uma época em que Cotijuba presenciou uma grande crueldade. Hoje, o que resta da penitenciária são apenas ruínas.
Fonte: Holofote Virtual, 2013.
Devido a riqueza de biodiversidade de Cotijuba e sua proximidade com a capital, em 1988, a Constituição Brasileira decretou que a ilha pertencia ao domínio de Belém. Em 1990, com a Lei Municipal, a ilha passou a ser uma Área de Proteção Ambiental, proibindo a circulação de veículos motorizados, com exceção para os de segurança e saúde.
Em 2005, segundo moradores, o ultimo preso faleceu, com ele todo o passado da cidade foi enterrado e hoje, Cotijuba é um patrimônio visitado, preservado e valorizado por todos, onde pode se encontrar os sabores e cheiros únicos existentes na Amazônia.
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